Sefarad I
e de suas lembranças me carrego,
pois sonhando é que busco e que me acordo
na sinagoga de Isaac , el Ciego.
Recordação de Espanha,que me roça
toda alma num passado tão presente:
no lembrar de uma rua de Tortosa
ou no antigo falar de minha gente.
Sefarad é lembrança,é romã doce,
são sementes lançadas mundo afora,
numa gesta que nunca findará.
Sefarad: a amargura sublimou-se
na añoranza que cala e que demora
na saudade que vem e ficará.
De: Virgílio Maia
Poeta da cidade de Fortaleza/CE.


0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial